quinta-feira, 21 de junho de 2012

NOTA DE AULA – ANÁLISE SINTÁTICA I



http://2.bp.blogspot.com/_8Us7czZwmqg/R1ChRqHZPOI/AAAAAAAAAYU/fFq938nOXZI/s1600-R/charge-sujeito.jpg

PROFESSOR ALVES

ANÁLISE SINTÁTICA, O QUE É ISSO?
Analisar sintaticamente uma oração, uma frase, um período é informar que funções exercem cada classe gramatical (substantivo, verbo, adjetivo, pronomes...), locuções e orações.
EXEMPLO:
A frota de ônibus de Fortaleza tem 1.796 veículos. (O Povo online, 20/06)
Note que essa frase/oração/período acima poderia ser resumida assim:
Frota tem veículos
·       FROTA é o sujeito
·       TEM VEÍCULO é o predicado, que possui o verbo ter (tem) como núcleo.
Observe então que fica:
·       A frota de ônibus de Fortaleza → é o sujeito
·       Tem 1.796 veículos → é o predicado
Note ainda que, se fôssemos fazer a análise MORFOLÓGICA (classes gramaticais), teríamos:
·       A → artigo
·       Frota → substantivo
·       De ônibus → locução adjetiva
·       Tem → verbo
  • ...
 Na análise sintática do período, da /oração/frase devemos analisar:
ü  TERMOS ESSENCIAIS: sujeito e predicado
ü  TERMOS INTEGRANTES:
·        Complementos verbais: OBJETO DIRETO  e OBJETO INDIRETO
·        Complemento nominal
·        Predicativo do sujeito, predicativo do objeto
ü  TERMOS ACESSÓRIOS:
·        Adjuntos adnominais
·        Adjuntos adverbiais
·        Agente da passiva
·        Aposto
·        Vocativo

A análise da oração/período abaixo ficaria assim:

A frota de ônibus de Fortaleza tem 1.796 veículos.

SUJEITO:                                                                 a frota de ônibus de Fortaleza
NÚCLEO DO SUJEITO: frota
ADJUNTOS ADNOMINAIS DO SUJEITO:             a, de ônibus, de Fortaleza
PREDICADO:                                                           tem 1.796 veículos
NÚCLEO DO PREDICADO:                                    tem
COMPLEMENTO VERBAL:                                   1.796 veículos
NÚCLEO DO C.V.:                                                 veículos
ADJUNTOS ADNOMINAIS DO C.V. :                 1.796
COMPLEMENTO NOMINAL:                               não há
PREDICATIVO:                                                       não há
ADJUNTOS ADVERBIAIS:                                     não há
APOSTO:                                                                não há
VOCATIVO:                                                            não há

NOTE QUE NOS DOIS CASOS DO SUJEITO E DO COMPLEMENTO VERBAL O NÚCLEO É UM SUBSTANTIVO!

NOTE E ANOTE:
  • A priori toda oração tem sujeito e predicado,
  • Entretanto quando o verbo da oração for impessoal, ou seja,  quando sua ação não puder ser atribuída a nenhum ser , dizemos que a oração não tem sujeito. Veja alguns verbos impessoais:
Ø  Verbo indicadores de fenômenos naturais: chover, nevar, relampejar;
Ø  Verbos ser, estar, fazer, haver indicando tempo, condições climáticas;
Ø  Verbo haver com o  sentido de existir, ocorrer, acontecer.
Assim não têm sujeito as orações seguintes:
v  Choveu pouco no interior esse ano.
v  Não neva aqui em Fortaleza.
v  Faz dias quentes aqui.
v  Houve muitas confusões durante a festa.
·        Quando a oração não tiver sujeito,  o sujeito for indeterminado, ou oculto (desinencial, contextual) o predicado será toda a oração.
·        Quando o verbo do predicado for significativo (significativo é o verbo que não pode ser retirado da oração), ele será o núcleo, e o predicado será classificado como PREDICADO VERBAL (PV), como no exemplo abaixo:
Ex.:  Todos sofrem com o descaso do governo.
                                            PV
·        Quando o verbo não for significativo (verbo de ligação VL) o núcleo do predicado será sempre um nome (adjetivo, substantivo, pronome ou uma locução adjetiva) e será chanado de PREDICADO NOMINAL (PN)  como exemplo a seguir:
Ex.:  Os brasileiros continuam reféns dos políticos.
                                                PN
O NÚCLEO DO PREDICADO NOMINAL CHAMA-SE PREDICATIVO DO SUJEITO (PS)

·        Quando o predicado possuir um verbo significativo e na sequência houver claramente um núcleo nominal com a ausência de um VL, esse predicado terá dois núcleos e será classificado como PREDICADO VERBO-NOMINAL, conforme o exemplo abaixo:
Ex.: Os passageiros abandonaram o ônibus assustados.
                                                        PVN
Note que, além do verbo significativo, há um predicativo do sujeito e um VL ausente: (estavam)

COMPLEMENTOS VERBAIS

Quanto aos verbos significativos, eles existem de duas maneiras:
·        Os que não pedem complementos e, por isso, são chamados VERBOS INTRANSITIVOS (VI), ou seja não transitam.
Ex.:  O inverno chegou.
                            VI
·        Os que pedem complementos, por isso são chamados VERBOS TRANSITIVOS (VT), ou seja, que transitam.
Ex.: Os brasileiros elegerão prefeitos em outubro.
                  VT       CV
·        Por sua vez os verbos transitivos admitem complementos de duas formas:
ü  Sem preposição, por isso são chamados VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS (VTD) e seu complemento será chamado OBJETO DIRETO (OD)
Ex.:  Compraremos camisas para o São João.
        VTD            OB
ü  Com preposição, por isso são chamados VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS (VTI)  e seu complemento será denominados OBJETO INDIRETO (OI)
Ex.: Gostamos de camisas floridas.
              VTI                     OI
ü  Há ainda alguns verbos que pedem dois complementos, são os chamados VTDI. Pedem sempre um complemento direto (OD) seguido de um indireto (OI), não necessariamente nessa ordem.

Ex.: Enviei os documentos para a secretaria.
          VTDI          OD                     OI
·        O pronomes que funcionam como complementos verbais, são geralmente os oblíquos. Sendo que LHE e LHES, só exercem função de OI. e os pronomes O, A, OS, AS e variantes LO, LA, LOS, LAS, NO, NA, NOS, NAS só funcionam como OD.
Ex.: Mandei-lhe para casa. ERRADO
          VTD    OD
       Mandei-o para casa.   CORRETO
           VTD     OD

domingo, 17 de junho de 2012

EXERCÍCIOS DE PORTUGUÊS PARA CONCURSO


PROFESSOR ALVES

TEXTO I
O INCÊNDIO DE JOELMA

O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.”
(Fernando Pessoa)

A primeira vez que ouvi teu nome,
                                      [Joelma,
Veio-me à lembrança um incêndio
                                      [antigo!
E  me lembrei das pessoas se jogando,
                                        [desesperadas
Pessoas tentando salvá-las, angustiadas,
E o país parado diante daquele tomento.
Eu ri, Joelma, quando ouvi teu nome.

Mas o que eu não sabia, Joelma,
Era que teu nome traduzia incêndio
E que eu me veria, em minhas noites

De desabrida luta contra a solidão,
Queimando por dentro como alucinação,
O teu nome soando nos meus ouvidos
E eu, coitado, sem você pra me salvar!

Sinto um frio na barriga, Joelma,
Toda vez que ouço teu nome,
O gelo vira fogo que a toda me consome
E a cena triste do incêndio se repete,
Os meus sentimentos se agitam,
Tentam saltar do meu peito, inútil!

Minhas orações são vãs, vãs
Já o que eu sentia à noite
Se desdobra pelas manhãs,
Sinto bravo o incêndio da incerteza
E eu já não rio mais, Joelma, quando
                                [ouço teu nome!
(Professor Alves, 13/09/2006, publicado no blog: falvesandrade.blogspot.com)

01. No poema  há uma epígrafe de Fernando Pessoa. Assinale a alternativa em que há a função da linguagem predominante nesses versos:
a) emotiva;
b) fática;
c) metalinguística;
d) poética;
e) referencial.

02.  No verso “Eu ri, Joelma” há uma ideia de:
a) alegria;
b) desprezo;
c) saudade;
d) nostalgia;
e) dó.

03. O autor, na composição do poema mesclou as linguagens:

a) coloquial e debochada;        c) técnica e gíria;                     e) culta e desleixada.
b) denotativa e conotativa;      d) objetiva e subjetiva;
  
04. O termo “Joelma” aparece no texto sempre como:

a) aposto;                 c) complemento verbal;         e) vocativo.
b) predicativo;         d) sujeito;    

05. A palavra que exerce função de Predicativo é:

a) “teu nome”, verso 1;         c) “desesperadas”, verso 3;       e) “incêndio”, verso 23.
b) “à lembrança”, verso 2;    d) “lembrança”, verso 10;

06. A conjunção “mas”, verso 7 tem o mesmo valor que a conjunção:

a) pois;             c) embora;      e) logo;
c) porque;        d) quando.

 TEXTO II
            Tudo vai bem dentro de casa, até que o marido surge com a notícia de que vai se aposentar. A mulher entra em pânico, pois sabe que sua rotina vai mudar completamente. Ela terá de conviver com um marido que critica, faz cobranças e dá ordens num território que sempre foi dela. Até os programas com as amigas ficam em perigo. O fenômeno, que atinge as mulheres na faixa dos 50 ou 60 anos, é tão comum no Japão que já recebeu batismo: síndrome do marido aposentado. O criador do nome foi o médico Nobuo Kurokawa, pesquisador que se transformou em autoridade no tema "maridos aposentados, mulheres à beira de um ataque de nervos". Não é por acaso que essa designação veio do Japão. Lá, fiéis à antiga tradição, muitas esposas são praticamente "serviçais" do marido. Uma pesquisa realizada naquele país revelou que, enquanto 85% dos homens que estão próximos da aposentadoria se mostram muito felizes, 40% de suas esposas se declaram deprimidas com a perspectiva.
07. O termo “rotina”, linha 2, tem como significado a palavra da alternativa:

a) dia-a-dia;
b) rotatividade;
c) saúde;
d) televisão.

08. “...num território que sempre foi dela...” entendemos por essa passagem, presente na linha 4, 
a) que a mulher, no texto, foi generalizada, ou seja, todas as mulheres vivem a mesma
    rotina.
b) que as mulheres foram individualizadas, ou seja, as mulheres brasileiras, por
    exemplo, são diferentes das americanas, que são diferentes da japonesas etc.
c) que não há diferença entre os homens.
d) que todas as mulheres são cozinheiras.

09. A ideia geral do texto é:
a) As mulheres ficam felizes com a presença do marido.
b) Quando os homens estão em casa, a vida das mulheres se transforma.
c) As mulheres não gostam de seus maridos.
d) As relações entre marido e mulher não são mais como antigamente.

10. São acentuadas pelo mesmo motivo de “até” e “notícia”, linha 1:
a)  cipó – pânico;
b) você – série;  
c) Itaú – história;
d) balaústre – pôde;
e) país – vários.

11. Assim como “realizada”, linha 10, estão corretamente grafados  os termos:
a) analizada – vulgarizada;
b) catequizada – batizada;
c) canalisado – verticalizado;
d) pesquisar – organisação;
e) paralização – desorganização.

12. “Completamente”, linha 3, é advérbio, assim como:
a) “tudo”, linha 1;
b) “até”, linha 4;
c) “comum”, linha 5;
d) “muitas”, linha 9;
e) “muito”, linha 11.

13. A locução verbal “vai se aposentar”, linhas 1 e 2, dá ideia de:
a) presente;
b) passado;
c) ordem;
d) conselho;
e) futuro.

TEXTO III

AGUANAMBI

            O corpo franzino estirado no asfalto, no início da noite de ontem, em pleno horário de “rush”, em uma das avenidas mais movimentadas de Fortaleza, contrastava o homem que em vida buscou a discrição, principalmente nos últimos cinco meses, desde que perdeu a esposa por câncer, segundo colegas de trabalho.
            Carros luxuosos trafegavam em marcha lenta e até ousavam revelar os rostos de seus condutores, quando vidros escuros abaixavam para uma melhor visão do ser inanimado.
             Pessoas se arriscavam entre veículos de buzinas estridentes, para descobrir a identidade do homem que praticamente parou um dos sentidos da avenida Aguanambi e retardou o trânsito do outro trajeto.
            Era João Valdeci de Oliveira Matos, 46, que há 10 trabalhava como soldador de uma oficina de lanternagem nas proximidades. Ele foi arremessado alguns metros por um ônibus da linha Expresso BR-Nova, quando tentava atravessar a pista.
            No asfalto, mais do que o filete vermelho: o futuro incerto de oito crianças e adolescentes (a primogênita com 16 anos), agora completamente órfãos, em um intervalo de cinco meses.
            Foi o que lamentou o patrão do soldador, após cobrar de policiais militares o que lhe parecia devido. “O ‘passcard’ na carteira dele é meu”, reclamou, sem interesse pela velha identidade, a única outra coisa na carteira.
                    (Jornal O Povo, 01/08/2009)


14. O contraste, citado no primeiro parágrafo, deve-se:
a) ao corpo franzino e à discrição;
b) à discrição e ao movimento da avenida;
c) ao corpo franzino e ao asfalto;
d) à discrição e ao asfalto;
e) ao asfalto e à noite.

15. No segundo e terceiro  parágrafos há uma nota de :
a) curiosidade;
b) preocupação;
c) desprezo;
d) desinteresse;
e) organização.

16. Podemos afirmar que a abordagem do jornalista que escreveu o texto denota:
a) desinteresse;
b) indiferença;
c) comprometimento;
d) reflexão;
e) indignação.

17. “desde que”, linha 4, é uma locução:
a) conjuntiva;
b) adverbial;
c) substantiva;
d) adjetiva;
e) prepositiva.

18. Como “discrição” também se escreve com C:
a) extenção;
b) distenção;
c) exceção;
d) conceção;
e) discução.

19. “no asfalto”, linha 16, justifica a vírgula por ser:
a) sujeito;
b) adjunto adverbial;
c) adjunto adnominal;
d) aposto;
e) complemento nominal.

20. Como “trânsito”, linha 6, estão corretamente acentuados os termos:
a) pára (verbo) e pôr (preposição);
b) rítmo e saía;
c) pôde (passado) e lêem;
d) têm e retém;
e) rúbrica  e récorde.  

                                   BOA SORTE!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

VERSIFICAÇÃO - TEORIA POÉTICA

Versificação
Verso – representa cada unidade construtiva rítmica de uma poesia.
Métrica – é a quantidade de sílabas poéticas.
Escansão - é a contagem do número de sílabas poéticas.

Importante:
 Contam-se as sílabas até a última tônica.
Es|tou | de | vol|ta | pro | meu | a|con|che|go - átona 1    2      3     4   5     6        7      8    9    10
Sem|pre | quis | te | dar | ca|ri|nho e | pai|xão – tônica   1      2        3      4     5      6  7     8         9   10(O fenômeno que se verifica na sílaba poética número oito chama-seelisão (sons vocálicos diferentes).

A | col|cha a|ca|ba | de a|que|cer | nós | dois  
1    2       3      4   5      6      7      8      9       10Além da elisão na sílaba poética número seis, há crase (a mesma vogal) na número três.

A saber...O número de sílabas é determinante para sua classificação: 
Uma – Monossílabos; 
Duas – Dissílabos; 
Três – Trissílabos
Quatro – Tetrassílabos 
Cinco – Pentassílabos ou redondilha menor (acentos na 2ª e 5ª)
Seis – Hexassílabos (acentos na 2ª e 6ª sílabas)
Sete – Heptassílabos ou redondilha maior (acentos na 3ª e 5ª)
Oito – Octossílabos
Nove – Eneassílabos ou jâmbicos (acentos na 3ª, 6ª e 9ª)
Dez – Decassílabos = heróico (acentos na 6ª e 10ª) ou sáficos (acentos na 4ª, 8ª e 10ª)
Onze – Hendecassílabos ou datílicos (acentos na 2ª, 5ª, 8ª e 11ª)
Doze – Dodecassílabos ou alexandrinos (se os acentos forem na 6ª e 12ª)
Mais de doze – Bárbaros

Repetição
Antecanto – repetição do verso no início de cada estrofe.
Bordão – repetição do verso no final de cada estrofe.
Estribilho ou Refrão – repetição constante dos versos.

Quanto ao número de versos:Monóstico – um verso 
Dístico – dois versos
Terceto – três versos
Quadra ou quarteto – quatro versos
Quintilha – cinco versos
Sextilha – seis versos
Septilha – sete versos
Oitava – oito versos
Nona – nove versos
Décima – dez versos

Ritmo  
É o traço forte ou fraco que marca os intervalos numa versificação.
Binário
Chama-se ascendente o ritmo melódico fraco-FORTE;
O | ri|so | ven|ce o | pran|to
A   T   A      T      A         T    A 
O binário descendente mostra uma relação FORTE-fraco.
Tin|has | tan|to | me|do | va|go e | frou|xo
  T    A       T    A     T    A     T     A        T    A
Ternário
À relação fraco-fraco-FORTE chamamos ascendente;
“Tu | cho|ras|te em | pre|sen|ça | da | mor|te” (G. Dias)
   A     A      T      A         A      T    A     A       T
Temário descendente mostra uma relação inversa, ou seja, FORTE-fraco-fraco.
Pá|gi|nas | cá|li|das; | pá|li|das | pá|gi|nas
  T  A    A      T  A   A        T  A   A      T   A    A 

Atenção: Brancos e Livres são os versos sem rima e métrica respectivamente.

Rima  
Identidade sonora, normalmente, no fim de cada verso.
Quanto à combinação
Alternadas ou Cruzadas
 – ABAB...casa
...forte
...brasa 
...norte
Emparelhadas ou Paralelas – AABB
...vento
...lento 
...ponho
...sonho
Interpoladas ou Opostas – ABBA
...viso 
...fraca
...maca
...riso
Continuadas – repetição da mesma rima ao longo do poema. 
Mistas – são as que não seguem esquematização regular.

Quanto à acentuação tônica
Oxítonas
 – agudas ou masculinas 
Paroxítonas – graves ou femininas 
Proparoxítonas – esdrúxulas 

Quanto à coincidência sonora
Perfeita 
ou Soante – há correspondência completa de sons: tento / vento – vele / sele. 
Imperfeita ou Toante – há correspondência parcial de sons: âmbar /amar – até /ate. 

Quanto à Morfologia
Rica
 – classes gramaticais diferentes: contente / tente
Pobre – a mesma classe gramatical: coração / união
Preciosa – palavras quase sem rima: pauta / nauta
Coroadas – As que ocorrem dentro de um mesmo verso. 
Ex.: O triste existe em sofrimento lento. (Castro Alves)

Estrofe – é o agrupamento de versos.

FORMAS FIXASSoneto: poema formado por dois quartetos e dois tercetos, normalmente composto por versos decassílabos e de conteúdo lírico; 
. Balada: poema formado por três oitavas e uma quadra; 
. Rondel: poema formado por duas quadras e uma quintilha; 
. Rondó: poema com estrofação uniforme de quadras; 
. Vilanela: poema formado por uma quadra e vários tercetos.


POR NEL DE MORAIS ENVIADA AO SITE:
http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=43313