domingo, 31 de agosto de 2014

O ALIENISTA, MACHADO DE ASSIS




Classifica-se em um conto, na medida em que, para alguns críticos, não ter a superficialidade psicológica das novelas, apesar de se distribuir em momentos, episódios.
I- Narrador

Em O Alienista, escrito em TERCEIRA PESSOA, Machado de Assis usa, inicialmente, a autoridade das crônicas antigas, como podemos perceber no início do texto:

'As crônicas da Vila de Itaguaí dizem que em tempos remotos vivera ali um certo médico...'
Narrador observador-onisciente, que procura a objetividade, CARACTERÍSTICA DA LITERATURA REALISTA. O narrador conta ainda com o apoio de um segundo narrador, o cronista que repassou a história. Esse outro narrador dá respeitabilidade ao enredo devido à questão temporal.
II- TEMPO
A narrativa possui tempo cronológico, apesar de psicológico. Não flashback.
III- LUGAR
O espaço da narrativa é a pequena cidade de Itaguaí, microcosmo que, na verdade, representa os espaços diversos em que ocorre a história dos homens, seus interesses, suas ambições e com seus TIPOS: O Boticário Crispim, á vido pelo poder, desmoralizado pela esposa, quando esta, sem querer, prova sua (in)sanidade mental, o que a livra da Casa Verde; Os vereadores, legisladores com suas eternas manias de criar impostos; O Padre Lopes, representante de uma Igreja mais progressista (“Não me alisto entre seus inimigos porque não inimigos”); a população, em busca de ordem que lhe restitua, não à paz, mas a perspectiva de ter o que dizer nas esquinas, bares, lares; e o próprio Simão Bacamarte, estereótipo acabado de cientista.
IV- CARACTERÍSTICAS DA LITERATURA MACHADIANA
HUMOR FINO, CRÍTICA EM FORMA DE IRONIA
TRECHOS QUE NOS MERECEU ATENÇÃO:
1. D. Evarista mentiu às esperanças do Dr. Bacamarte, não lhe deu filhos robustos nem mofinos.
2. Dali foi à Câmara, onde os vereadores debatiam a proposta, e defendeu-a com tanta eloquência, que a maioria resolveu autorizá-lo ao que pedira, votando ao mesmo tempo um imposto destinado a subsidiar o tratamento, alojamento e mantimento dos doidos pobres. A matéria do imposto não foi fácil achá-la; TUDO ESTAVA TRIBUTADO EM ITAGUAÍ. Depois de longos estudos, assentou-se em permitir o uso de dois penachos nos cavalos dos enterros. Quem quisesse emplumar os cavalos de um coche mortuário pagaria dois tostões à Câmara, repetindo-se tantas vezes esta quantia quantas fossem as horas decorridas entre a do falecimento e a da última bênção na sepultura.
3. Como fosse grande arabista, achou no Corão que Maomé declara veneráveis os doidos, pela consideração de que Alá lhes tira o juízo para que não pequem. A ideia pareceu-lhe bonita e profunda, e ele a fez gravar no frontispício da casa; mas, como tinha medo ao vigário, e por tabela ao bispo, atribuiu o pensamento a Benedito VIII, merecendo com essa fraude aliás pia, que o Padre Lopes lhe contasse, ao almoço, a vida daquele pontífice eminente.
4. Ao cabo de sete dias expiraram as festas públicas; Itaguaí, tinha finalmente uma casa de orates.
5. E tinha razão. De todas as vilas e arraiais vizinhos afluíam loucos à Casa Verde. Eram furiosos, eram mansos, eram monomaníacos, era toda a família dos deserdados do espírito. Ao cabo de quatro meses, a Casa Verde era uma povoação.
6. Havia loucos de diversas natureza: uns com mania de sábio, outros por amor, “Era um desgraçado, a quem a mulher deixou por seguir um peralvilho. Mal descobrira a fuga, armou-se de uma garrucha, e saiu-lhes no encalço; achou-os duas horas depois, ao pé de uma lagoa, matou-os a ambos com os maiores requintes de crueldade.” ; Outros havia com mania de grandeza, outros com mania de religioso, queria ser Deus...
7. Crispim amava a mulher, e, desde trinta anos, nunca estiveram separados um só dia. Assim se explicam os monólogos que ele fazia agora, e que os fâmulos lhe ouviam muita vez:—"Anda, bem feito, quem te mandou consentir na viagem de Cesária? Bajulador, torpe bajulador! Só para adular ao Dr. Bacamarte. Pois agora aguenta-te; anda, aguenta-te, alma de lacaio, fracalhão, vil, miserável. Dizes amém a tudo, não é? aí tens o lucro, biltre!"—E muitos outros nomes feios, que um homem não deve dizer aos outros, quanto mais a si mesmo. Daqui a imaginar o efeito do recado é um nada. Tão depressa ele o recebeu como abriu mão das drogas e voou à Casa Verde.

8. “..e acrescentou que era ‘caso de matraca’. (EXPLICAÇÃO DE EXPEDIENTES)
Capítulo V, O Terror
9. Quatro dias depois, a população de Itaguaí ouviu consternada a notícia de que um certo Costa fora recolhido à Casa Verde.
10. Imagina-se a consternação de Itaguaí, quando soube do caso. Não se falou em outra coisa, dizia-se que o Costa ensandecera, no almoço, outros que de madrugada; e contavam-se os acessos, que eram furiosos, sombrios, terríveis,—ou mansos, e até engraçados, conforme as versões.
11. Bacamarte espetara na pobre senhora um par de olhos agudos como punhais. Quando ela acabou, estendeu-lhe a mão polidamente, como se o fizesse à própria esposa do vice-rei, e convidou-a a ir falar ao primo. A mísera acreditou; ele levou-a à Casa Verde e encerrou-a na galeria dos alucinados.
12. Tudo isso era naturalmente a capa do velhaco. E um dos mais crédulos chegou a murmurar que sabia de outras coisas, não as dizia, por não ter certeza plena, mas sabia, quase que podia jurar.
13. O pobre Mateus, apenas notou que era objeto da curiosidade ou admiração do primeiro vulto de Itaguaí redobrou de expressão, deu outro relevo às atitudes... Triste! Triste! não fez mais do que condenar-se; no dia seguinte, foi recolhido à Casa Verde.
14. mil outras explicações, que não explicavam nada, tal era o produto diário da imaginação pública.
15. Três horas depois, cerca de cinquenta convivas sentavam-se em volta da mesa de Simão Bacamarte; era o jantar das boas-vindas. D. Evarista foi o assunto obrigado dos brindes, discursos, versos de toda a casta, metáforas, amplificações, apólogos.
16. O atrevimento foi grande, pensaram as duas damas. E uma e outra pediam a Deus que removesse qualquer episódio trágico,— ou que o adiasse, ao menos para o dia seguinte. Sim, que o adiasse.
17. D. Evarista ficou estupefata quando soube, três dias depois, que o Martim Brito fora alojado na Casa Verde.
18. Pois o Gil Bernardes, apesar de se saber estimado, teve medo quando lhe disseram um dia que o alienista o trazia de olho; na madrugada seguinte fugiu da vila, mas foi logo apanhado e conduzido à Casa Verde.
Capítulo VI: A Rebelião
19. "essa Bastilha da razão humana", — expressão que ouvira a um poeta local e que ele repetiu com muita ênfase. Disse, e a um sinal todos saíram com ele.
20. Entretanto, a arruaça crescia. Já não eram trinta, mas trezentas pessoas que acompanhavam o barbeiro, cuja alcunha familiar deve ser mencionada, porque ela deu o nome à revolta; chamavam-lhe o Canjica—e o movimento ficou célebre com o nome de revolta dos Canjicas.
21. D. Evarista teve notícia da rebelião antes que ela chegasse; veio dar-lha uma de suas crias. Ela provava nessa ocasião um vestido de seda,—um dos trinta e sete que trouxera do Rio de Janeiro,—e não quis crer. 
—Há de ser alguma patuscada, dizia ela, mudando a posição de um alfinete. Benedita, vê se a barra
está boa. 
—Está, sinhá, respondia a mucama de cócoras no chão, está boa. Sinhá vira um bocadinho. Assim. Está muito boa. 
—Não é patuscada, não, senhora; eles estão gritando: — Morra o Dr. Bacamarte!!! o tirano! dizia o moleque assustado. 
—Cala a boca, tolo! Benedita, olha aí do lado esquerdo; não parece que a costura está um pouco enviesada? A risca azul não segue até abaixo; está muito feio assim; é preciso descoser para ficar igualzinho e...
22. O barbeiro tornou logo a si e, agitando o chapéu, convidou os amigos à demolição da Casa Verde; poucas vozes e frouxas lhe responderam. Foi nesse momento decisivo que o barbeiro sentiu despontar em si a ambição do governo; pareceu-lhe então que, demolindo a Casa Verde e derrocando a influência do alienista, chegaria a apoderar-se da Câmara, dominar as demais autoridades e constituir-se senhor de Itaguaí.
Capítulo VII: O Inesperado
23. A derrota dos Canjicas estava iminente quando um terço dos dragões,—qualquer que fosse o motivo, as crônicas não o declaram,—passou subitamente para o lado da rebelião.
Capítulo VIII: As angústias do Boticário
24. o seu ato, portanto, foi de egoísta, de um miserável egoísta; minha situação é outra Insistindo, porém, a mulher, não achou Crispim Soares outra saída em tal crise senão adoecer; declarou-se doente e meteu-se na cama.
Capítulo IX: Dois lindos casos
25. Engana-se Vossa Senhoria, disse o barbeiro depois de alguma pausa, engana-se em atribuir ao governo intenções vandálicas. Com razão ou sem ela, a opinião crê que a maior parte dos doidos ali metidos estão em seu perfeito juízo, mas o governo reconhece que a questão é puramente científica e não cogita em resolver com posturas as questões científicas.. Demais, a Casa Verde é uma instituição pública; tal a aceitamos das mãos da Câmara dissolvida. Há, entretanto, — por força que há de haver um alvitre intermédio que restitua o sossego ao espírito público.
26. Só vos recomendo ordem. E ordem, meus amigos, é a base do governo...
27. João Pina mostrou claramente, com grandes frases, que o ato de Porfírio era um simples aparato, um engodo, em que o povo não devia crer. Duas horas depois caía Porfírio! ignominiosamente e João Pina assumia a difícil tarefa do governo.
28. Ele respeitava as namoradas e não poupava as namoradeiras, dizendo que as primeiras cediam a um impulso natural e as segundas a um vício. Se um homem era avaro ou pródigo, ia do mesmo modo para a Casa Verde; daí a alegação de que não havia regra para a completa sanidade mental.
Capítulo XI: O Assombro de Itaguaí
29. que, desse exame e do fato estatístico resultara para ele a convicção de que a verdadeira doutrina não era aquela, mas a oposta, e portanto que se devia admitir como normal e exemplar o desequilíbrio das faculdades
Capítulo XII: O final do parágrafo IV
30. João Pina foi absolvido, atendendo-se a que ele derrocara um rebelde. Os cronistas pensam que deste fato é que nasceu o nosso adágio:—ladrão que furta ladrão tem cem anos de perdão;—adágio imoral, é verdade, mas grandemente útil.
31. Entretanto, a Câmara que respondera ao ofício de Simão Bacamarte com a ressalva de que oportunamente estatuiria em relação ao final do § 4°, tratou enfim de legislar sobre ele. Foi adotada sem debate uma postura autorizando o alienista a agasalhar NA CASA VERDE AS PESSOAS QUE SE ACHASSEM NO GOZO DO PERFEITO EQUILÍBRIO DAS FACULDADES MENTAIS.
32. Não acontecia o mesmo ao vereador Galvão, cujo acerto na objeção feita, e cuja moderação na resposta dada às invectivas dos colegas mostravam da parte dele um cérebro bem organizado; pelo que rogava à Câmara que lho entregasse. A Câmara sentindo-se ainda agravada pelo proceder do vereador Galvão, estimou o pedido do alienista, e votou unanimemente a entrega.
33. E, parecendo-lhe vantajoso reuni-los, porque a astúcia e velhacaria do marido poderiam de certo modo curar a beleza moral que ele descobrira na esposa, disse Simão Bacamarte..
34. Os alienados foram alojados por classes. Fez-se uma galeria de modestos; isto é, os loucos em quem predominava esta perfeição moral; outra de tolerantes, outra de verídicos, outra de símplices, outra de leais, outra de magnânimos, outra de sagazes, outra de sinceros, etc. Naturalmente, as famílias e os amigos dos reclusos bradavam contra a teoria; e alguns tentaram compelir a Câmara a cassar a licença. A Câmara porém, não esquecera a linguagem do vereador Galvão, e, se cassasse a licença, vê-lo-ia na rua e restituído ao lugar; pelo que, recusou. Simão Bacamarte oficiou aos vereadores, não agradecendo, mas felicitando-os por esse ato de vingança pessoal.
35. Preso por ter cão, preso por não ter cão! exclamou o infeliz.          
36. No fim de cinco meses e meio estava vazia a Casa Verde; todos curados! O vereador Galvão, tão cruelmente afligido de moderação e equidade, teve a felicidade de perder um tio; digo felicidade, porque o tio deixou um testamento ambíguo, e ele obteve uma boa interpretação corrompendo os juízes e embaçando os outros herdeiros.
(Por Professor Alves)
01.  Assinale com um V as verdadeiras e com um F as falsa.
a) ( ) Além de focalizar a loucura, O alienista é uma fábula política: o autor fala sobre o poder,
a dominação que algumas pessoas exercem sobre outras.
b) ( ) A obra pretende exaltar e promover a cidade de Itaguaí, de onde o autor é natural, e agrada a todos os seus habitantes.
c) ( ) Em O alienista, Machado de Assis antecipa as ideias revolucionárias de Freud, que mudou os critérios de análise das perturbações mentais.
d) ( ) Na obra de Machado de Assis não há propriamente mocinhos ou bandidos, mas seres humanos com toda sua complexidade.
02.  Simão Bacamarte se recolhe à Casa Verde:
a) para alcançar uma cura milagrosa.
b) por reunir em si a ciência e a loucura.
c) porque ameaçava a segurança pública.
d) posto que desconfiava das opiniões alheias.
e) pois contaminaria as pessoas com sua loucura

03. O enredo de O alienista conta com a participação de um grande número de personagens. Vamos identificar alguns
deles, relacionando a coluna da esquerda com a da direita.
( a ) Crispim Soares                    (  ) Barbeiro que liderou a primeira revolta contra o alienista

( b ) Costa                                    (  ) Farmacêutico de Itaguaí com quem o alienista troca ideias.

( c ) Mateus                                 (  ) Comandante da segunda rebelião, que depôs o líder da   
                                                           primeira.
( d ) Porfírio                                (  ) Homem muito rico que adorava contemplar sua própria casa.
( e ) João Pina                             (  ) Rico empobrecido por emprestar dinheiro a todos ,sem se    
                                                            importar com o pagamento

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

TIPOLOGIA TEXTUAL



QUESTÕES ENEM - AULÃO

BOM DIA, COMO VAI... SIMPLES ASSIM
           
Todo ser humano precisa de carinho, de atenção. Se Cristo dizia para que amássemos uns aos outros, era porque sabia dessa necessidade humana. Sempre que conhecemos alguém, e se temos um pouco de sensibilidade, notamos sua fragilidade, sua ansiedade por ser amado. Esse amor a que Cristo aludia é um sentimento simples, como a atenção dispensada a alguém, uma palavra de conforto, um aperto de mão, um “tudo bem!”, um elogio, uma validação.
            Há alguns dias, enquanto acompanhava meu filho ao treino da escolinha de futebol, fiquei observando um cidadão conversando com outro, um amigo particular, a respeito de seu cãozinho, na verdade uma cadela,  que desaparecera. Ele falava da tristeza do filho e da filha, e em seu semblante eu percebi que lhe fazia bem ser ouvido, pois além de servir de lenitivo para a sua angústia de não poder resolver esse problema  familiar,  dava-lhe o amparo de que precisava para seguir sua rotina habitual e forças para continuar essa busca.
            Acompanhei sempre esses diálogos à distância. Até que um dia o amigo não veio. Percebi que o homem procurava por ele, imaginando que estava demorando, mas que logo chegaria. De súbito, percebi que o amigo daquele homem não viria e que nele ficaria o vácuo daquela ausência. Resolvi substituí-lo. Aproximei-me do homem e abordei-o sobre se havia encontrado o animal de estimação da família. Informei-lhe que havia escutado seu diálogo há alguns dias a respeito do sumiço do animal. Perguntei-lhe sobre os filhos... O semblante do homem desconhecido se iluminou, seus olhos brilhavam de tal forma que me senti feliz. Ele estava enormemente agradecido pelo fato de eu me importar com seu sofrimento. Em poucas palavras, me pôs a par do que estava acontecendo, e no final, antes de ir embora, me agradeceu com um efusivo aperto de mão.
            Assim todos os dias que nos encontrávamos, ele me chamavas para perto de si e do amigo, que voltou aos encontros rotineiros, e  nos punha a par de como estavam as buscas. Até que um dia a angústia acabou. Ele chegou, cumprimentou o amigo, chamou-me para perto de si, abraçou primeiro o amigo, depois a mim e, enxugando uma lágrima teimosa, contou que havia encontrado a cadelinha e que a família estava novamente completa.
            Depois desse dia, o homem sempre me tratou como amigo, me cumprimenta, pergunta como está minha família, conta sobre suas coisas. Se me encontra no supermercado, vai até mim, mantém um rápido diálogo e me convida para ir a sua casa para um churrasco. Infelizmente adio esse momento por motivos vários, mas um dia o farei, pois creio em que ele faz esse convite, não apenas por cortesia, mas porque me considera de fato seu amigo.   
(Professor Alves, há alguns anos.)
01. O título do texto acima é um bom exemplo de intertextualidade. Ou seja, além de desenvolver um conjunto de ideias, busca estabelecer comunicação, procura dialogar com outro texto. Assinale a alternativa que  faz alusão ao texto com que da referida intertextualidade.
a) Texto apelativo da companhia telefônica OI.
b) Propaganda publicitária da em presa Coca-Cola.
c) Letra da música Sinal Fechado, de Chico Buarque de Holanda.
d) Pai Nosso, oração dominical.
e) Programa vídeo show.

02. Quanto à tipologia textual do texto em questão, está correta a alternativa:
a) Trata-se de um texto dissertativo argumentativo, em que aparece uma posição do autor a respeito de um assunto predeterminado, seguido de argumentos que justificam seu ponto de vista e finalizado com uma proposta de solução para o problema apresentado.
b) É uma descrição de uma cadela, que servirá de ajuda para aqueles que  a encontrarem devolvê-la aos seus verdadeiros donos.
c) É uma narração de cunho moral, cujo objetivo é mostrar como as pessoas precisam de um ombro amigo, de uma palavra de conforto.
d) É uma dissertação expositiva em que o autor expões problemas de uma determinada área de conhecimento, levando em conta ideias diversas a respeito do assunto.
e) É uma narração que pode ser classificada como crônica na medida em que o autor privilegia o tem bem humorado, característica singular desse gênero textual.